sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Esse é o comando,sabias palavras... 

E que venham novos ''Desconfortos'' no pensar do intelecto humano,mas que desta feita,venham daqueles inconformados pelas injustiças aos seus, que venham de baixo pra cima,dos morros,favelas e que tragam consigo,para alem do pensar do intelecto, tragam força de agir, assim como a força e coragem de Zumbi dos Palmares....Ney D'dãn
Foto mensagem do perfil do professor ARNALDO RAMOS

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

''RECÔNCAVO NA PALMA DA MÃO'' TVE-BA 1998

Relíquias, que revelam a verdadeira Bahia entre nós...

Tenho o prazer de apresentar, aos que nunca conseguiu assistir o documentário "Recôncavo na palma da mão" de 1998 da TVE, apos garimpaçoes e achados, editei esse vídeo mesmo que  ele seja meramente uma parte fragmentada de  33 minutos, da original da parte I e II, do  documentário que duram  2 horas .

RECÔNCAVO NA PALMA DA MÃO foi uma continuidade do projeto de mapeamento cultural e paisagístico do Estado da Bahia. Dividido em duas partes - cada uma com aproximadamente uma hora de duração. O documentário remete-nos a um local singular da Bahia: O Recôncavo. Na histórica região que circunda a Baía de Todos os Santos, a nobreza colonial, explorou negros como escravos, desenvolveu por três séculos o prospero cultivo da cana-de-açucar.

No Recôncavo, as etnias africanas conviviam juntas em suas dores nas senzalas dos engenhos, sem perder suas raízes culturais. Enfim esse Documentário é uma verdadeira aula de História do Brasil.

Foi realizado pelo Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB da TVE, que em 1998 era subordinados a Secretaria de Educação, a TVE uma emissora publica do  Governo do Estado Bahia. Produziu o documentário que foi  baseado a partir das diretrizes de politicas de Fomentos e salvaguardas aos bens intangíveis  das manifestações culturais do Estado da Bahia, que são executadas e organizadas pelo  Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) a mais de 40 anos. Essas diretrizes são centralizadas e subordinadas a Secretaria de Cultura e Turismo do  Estado da Bahia – SECULT.

Além do mapeamento das Manifestações culturais, o documentário também apresentou, uma biografia á historia de Assis Valente e também as  participações de vários artistas como Caetano Veloso e Mª Betânia.
Confira


Aos versos e Reversos.....


Mas como as pedras brutas um dia podem virar preciosas, não  estaria portanto a hora de se fazer  reparos,a essa historia? é bom que se faça um "Recôncavo na palma da mão"
á Parte III, Revelando a verdadeira Bahia entre nos e por outros olhares....




 Agora mais curioso ainda fiquei sobre o documentario, apos ter assistido esse  video em fragmentos divulgados no Youtube,preciso assistir por completo as 2 horas de documentario,porque ate o momento, vejo uma enorme lacuna de personagens ausentes e silenciados no contexto desse filme e nos quais sao parte legitima da construção identitaria do Reconcavo baiano na Palma da mão...

Ney D'dãn

sábado, 28 de junho de 2014

Leia com atenção ''Memórias''.. Revelando a verdade da África entre nos....

Por 


Vestígios preciosos memoraveis.... de como nasce no Brasil á ‘’supremacia ‘’dos nagôs , povos ''Yorubas'' de nação ‘’Ketu’’ e o detrimento conseguintes as outras nações,compreendermos de como começou a construção memorial desse modelo de CANDOMBLÉ na BARROQUINHA,diante de suas ''visões'' ...
Alem disso, reconhecemos nos textos, quem são os mandantes na historia da escravidão, digamos alem dos Católicos ‘’Europeus’’ digo os Africanos e ate Brasileiros traficantes,comerciantes dos negros, entre o trafico África, Brasil . XVI ao XIX e inserido no processo do Candomblé ...
(.Obs: Nao estou fazendo aqui nessa publicação nenhuma apologia á guerra e tao pouco a divisões das nações do CANDOMBLÉ ,o que aqui esta sendo exposto de forma legitima é a busca na construção da cultura da verdade do meu povo e que não se resume o poder de uma nação apenas, estou na busca da verdade...diante a histórica de um Continente chamado a mãe Africa .

Segue em fragmentos...

TEXTO I

‘’OS PRIMEIROS TERREIROS DE CANDOMBLÉ’’
Novembro 22, 2010 por Manuela
por: Pierre Fatumbi Verger
A instituição de confrarias religiosas, sob a égide da Igreja Católica, separava as etnias africanas. Os pretos de Angola formavam a Venerável Ordem Terceira do Rosário de Nossa Senhora das Portas do Carmo, fundada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário do Pelourinho. Os daomeanos (gêges) reuniam-se sob a devoção de Nosso Senhor Bom Jesus das Necessidades e Redenção dos Homens Pretos, na Capela do Corpo Santo, na Cidade Baixa. Os nagôs, cuja maioria pertencia à nação Kêto, formavam duas irmandades: uma de mulheres, a de Nossa Senhora da Boa Morte; outra reservada aos homens, a de Nosso Senhor dos Martírios.
Essa separação por etnias completava o que já havia esboçado a instituição dos batuques do século precedente e permitia aos escravos, libertos ou não, assim reagrupados, praticar juntos novamente, em locais situados fora das igrejas, o culto de seus deuses africanos.
Várias mulheres enérgicas e voluntariosas, originárias de Kêto, antigas escravas libertas, pertencentes à Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte da Igreja da Barroquinha, teriam tomado a iniciativa de criar um terreiro de candomblé chamado Iyá Omi Àse Aira Intilè, numa casa situada na Ladeira do Berquo, hoje Rua Visconde de Itaparica, próxima à Igreja da Barroquinha.

CONTIUE LENDO http://ocandomble.wordpress.com/2010/11/22/os-primeiros-terreiros-de-candomble/

TEXTO II

O professor Júlio Braga analisa como esse processo de re-africanização das religiões afro-brasileiras na Bahia termina por reforçar o conceito de pureza nagô e alimentar o prestígio dos candomblés do povo de ketu, da nação yoruba. "O redescobrimento da África acontece inicialmente com Martiniano do Bonfim (como era mais conhecido) que vai em direção aos yorubas da Nigéria, com quem conviveu durante 11 anos", destaca no livro Na gamela do feitiço - repressão e resistência nos candomblés da Bahia.

‘’Rodolfo Martins de Andrade ou Bangboshê Obitikô era babalawo africano; Manuel Rodolfo Bangboshê Martins, o comerciante e traficante de escravos, segundo pesquisas indica ser a mesma pessoa. Leodovico, Joaquim Obitikô, Faustino Dada Adengi, antigo mestre Bojé, Felisberto Sowzer, conhecido como (Benzinho), filho de Maria Julia Andrade Sowzer, criado em Lagos, veio para o Brasil com o sobrenome Sowzer (corruptela de Souza) e foi um dos mais famosos babalawos no Brasil. 
Com a dispersão ocasionada pelo tráfico de escravos na África, diversos cultos praticamente desaparecem em seus locais de origem. Em 1886, o Ketu foi completamente destruído pelas guerras contra Abomey e o culto ao orixá Oxóssi, tão importante na Bahia, tornou-se aí praticamente esquecido.
Um comentário de Pierre Verger, citado por Mestre Didi, no livro Axé Opô Afonjá, dá conta da surpresa do rei de Osogbo ao presenciar um ritual para Oxum no Opó Afonjá. Ele "se mostrou impressionado pelo profundo conhecimento que ainda se tem na Bahia dos detalhes do ritual do culto àquela divindade", conta. O próprio título de Iyá Nassô de Mãe Senhora "é um posto destinado em Oyo, à sacerdotisa encarregada do culto a Xangô, no interior do Palácio do Àláàfin de Oyó", completa Mestre Didi, que era filho carnal de Mãe Senhora.
CONTINUE LENDO 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Babalaô

TEXTO III

Bamgbose – Uma Família de muita Sabedoria, Conhecimento e Tradição no Candomblé.

Agosto 23, 2011 por Da Ilha
MATÉRIA JORNAL ICAPRA ”CANDOMBLÉ PERDE SUA IYÀ ÀGBÀ DA FAMÍLIA 
BAMGBOSE OBTICO”.
Por: Prof. J. Benistes
Rodolfo Sawser
Uma das últimas Iyálorisas, pertencente a uma rica geração de matriarcas plenamente identificada com as rígidas normas do Candomblé. Regina Topázio de Souza, mais conhecida como Mãe Regina de Bamgbose, foi sempre consciente de suas origens, sabendo preservar com extrema autoridade, uma vida exemplar a ser seguida pelos seus descendentes e merecedora de estudos por ser parte integrante da história dos Candomblés do Brasil.

CONTINUE LENDO
http://ocandomble.wordpress.com/2011/08/23/bamgbose-uma-familia-de-muita-sabedoria-conhecimento-e-tradicao-no-candomble/

Como cultuamos hierarquia segue outros textos e suas Referencias ...

Conheçam o excelente artigo; ''Do Calundu ao Candomblé''...

Presentes no Brasil durante todo período colonial, os rituais de fé africanos ganharam seu primeiro templo no início do século XIX, erguido nos fundos de uma igreja em Salvador
Renato da Silveira
19/9/2007
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=691595224211288&id=100000824493986&set=a.273648239339324.57366.100000824493986&comment_id=691666610870816&offset=0&total_comments=4&ref=m_notif&notif_t=photo_comment&actorid=613218054

Obs; Só um Lembrete pra quem não sabe:

No Brasil no séc XVII e XVIII, calundu representava alem da pratica religiosa de culto africanos,era a prática de curandeirismo no qual ajudou e muito o ''ESTADO COLONIAL DEFICIENTE'' e na Escravidão os calundus e sua medicina natural,ajudou a curar e cuidar de vários males, com o uso de suas ervas,rezas auxiliada com a ajuda de métodos de adivinhação e possessão. 
O termo calundu era associado á palavra "quilundo", de origem quimbundo de (língua banto), que designa a possessão de uma pessoa por um espírito. as pessoas que praticavam o calundu eram conhecidas como curandeiras. 
Possuíam grande influência sobre a comunidade, pois eram consideradas grandes líderes religiosas. Sendo assim os povos Bantus em especial da raiz Congo Angola,e que aqui indiscutivelmente na terras Brasilis construíram um dos maiores legados de primazia sócio cultural até o surgimento do Candomblé da Bahia. 


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=690316521005825&id=100000824493986&set=a.365148610189286.74123.100000824493986&notif_t=photo_comment&ref=m_notif

terça-feira, 3 de junho de 2014

O Panteão do povo Bantu e a força do candomblé de Angola-Congo, apesar dos pesares,sempre existirá.



Os ''Nkisis'' ''Inkisis'' Deuses ancestrais africanos do Povo Bantu, do Candomblé de Angola -Congo no Brasil, eles sempre existiram,e o seu belo Panteão,acho só quem não os conheciam foram os estudiosos como ;'' Edison Carneiro'' em seu livro Religiões Negras – Negros Bantos,Edison Carneiro deu continuidade ao mito da supremacia e hegemonia yoruba nago no Brasil que prevalece. ate hoje,assim o seu antecessores como Nina Rodrigues,Antonio Joaquim de Souza Carneiro.e os alguns adeptos do Nagôs semeou ranços... Entranho isso? Não ha nada estranho, foi assim que fizeram com o povo Adgeges no Brasil,alguém conheci os voduns Dahomeanos? ...

Kindembu, Kitembu dya banganga, Kintempu ou Nkisi Tempo:o tempo é tempo.... e tem tempo pra tudo,e que revelam sempre a verdade e a''verdade'' ela cai por terra sempre,assim como a folha seca cai,das arvores.veja só, caiu por terra toda uma narrativa tendenciosa criada na academia para povoar o imaginário coletivo, dos adeptos,admiradores  e porque não dizer dos incrédulos, através de  um dos poucos livros que mostrou a historia do povo Bantu,ate ai foi ótimo, atitude até louvável,porem,  o  livro chamado Religiões Negras – Negros Bantos em 1936 '' de Edison Carneiro''  no qual deveria promover,a historia dos Bantus,seus ritos,e trajetória,desse povo,em sumula  criou, uma inverdade perigosa,para historia de nosso povo, onde desqualificou o candomblé de Angola - Congo ao dizer que o "Candomblé Bantu, não tinham, seus deuses suficientes e se apoderaram dos orixás nagôs"  

  Uma grande inverdade e ali começou o inicio das tentativas do silenciamento, apagamento e a invisibilidades dos cultos aos Nkisis'' ''Inkisis,ao longo do tempo,assim como fizeram com os Voduns do Jejes,para dar lugar de destaque o pantaleão dos Orixás dos nagôs,(Ketu) do qual, tenho uma  total admiração e respeito,mas precisamos  mostrar a VERDADE e descobrirmos, ''os porquês'' 

Vejamos os Principais Minkisi/Akixi que  o estudioso ''Edison Carneiro'' em 1936 desconhecia ...

Minkisi (do kikongo Nkisi - (plural) Minkisi receptáculos) Akixi (do Kimbundu Mukixi)

Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila, Nzila, Mujilo, Mavambo, Vangira, Njila, Maviletango : - Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis e protetor das casas.

Nkosi, Hoji Mukumbi, Panzu, Xauê: - Nkisi de guerra e Senhor das estradas de terra, agricultura e do ferro.

Ngunzu, Teleku-mpensu: - Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.

Kabila : - O caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.
Mutalambô, Mutakalambo: - Caçador, vive em florestas e montanhas, Nkisi de comida abundante.

Gongobira, Mukongo Mbila, ou Gongobila: - Caçador jovem e pescador.
Katendê, Mwani Panzu: - Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.

Nzazi, Loango, Kambaranguange : - São o próprio raio, entrega justiça aos seres humanos.

Kaviungo ou Kavungu, Kafunjê, Kingongo: - Nkisi da varíola, das doenças de pele, da saúde e da morte e senhor dos mistérios.

Nsumbu, Sumbo - Senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo de Congo e moçambique.

Hongolo ou Kongolo: - Auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades e também é o senhor do som.

Kindembu, Kitembu dya banganga, Kintempu ou Nkisi Tempo: - Rei de Angola. Senhor do tempo e das estações. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca, chamada de Bandeira de Tempo.

Kaiango ou Kayango: - Têm o domínio sobre o fogo e auxilia nkukwalunga no oráculo de ngombo.

Matamba,Uambulusema - guerreira, comanda os mortos (Nvumbi).
Kisimbi, Kiximbi : - A grande mãe; Nkisi de lagos e rios.

Ndanda Lunda, Dandalunga, : - Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.

Kaitumba, Mikaia, Kaiala, Kokweto, Samba Kalunga: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga Grande).

Nzumbarandá, Zumbá: - A mais velha das Nkisi, conectada para morte.
Wunji, Nwunji: - A mais jovem dos Minkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos.

Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Nkasuté Lembá, Gangaiobanda, Malembá, Fulama: - Conectado à energia que rege a fertilidade.

Nvumbi: Antepassados, ancestrais de família.

O Deus supremo e Criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele estão os Jinkisi/Minkisi, divindades da Mitologia Bantu. Essas divindades se assemelham a Olorun e Orixás da Mitologia Yoruba, e Olorum e Orixá do Candomblé Ketu.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Candomblé_bantu

VEJA TAMBEM ESSA FONTE PERTINENTE E IMPORTANTE DE INTERPRETAÇÕES DO CANDOMBLÉ BANTU
Por Candomblé Bantu Angola....
O que são os nkisi ?

(lê- se enkisi ou inkise )

A denominação nkisi significa: fetiche, encanto, magia e objeto de poder ,estado adquirido por feitiço ou magia.
Denominam também, as divindades que regem as forças elementares da natureza, sendo nkisi a forma mais usada para se nomear as divindades bantu no Brasil.

Minkisi (Plural de Nkisi - Origem Kongo) e Jinkisi (Plural de Mukixi - Origem Angola) 

São divindades oriunda das tribos bantus e que chegaram no Brasil na espoca da escravidão os minkisi são divindades encantadas pois nunca passaram pela terra e estão ligados diretamente com as forças da natureza como o vento , ar , terra , fauna .flora , rios, pedreiras , deserto, fogo , raios,montanhas,agua , oceano e etc... e assim por diante.

Cada pessoa tem um nkisi que o acompanha dês do dia do nascimento sendo iniciado ou não ;a iniciação ocorre para reforçar 

essa ligação individual com a divindade sendo representada por objetos materiais que mais se aproxima do habitat do nkisi na
natureza .

ELEMENTOS REPRESENTATIVOS DOS NKISI:

OS minkixi são representado pela entalhação na madeira em forma que os bantus os viam (estatueta) ou tambem moldados em argila 
nos dias de hoje dentro dos candomblés de nação angola/congo o mais comum e ver assentamentos em forma de ''ibas'' pela unificação 
que na representação das divindades africanas no brasil .
Elementos que compõem os assentamentos dos nkisi são: ritari (pedra), zimbo (búzio) e símbolos de metais ou ferro ...etc.
Os assentamentos como é chamado essa representação ficam acomodados e instalados no umbakisi (santuário) da casa.
Em determinados dias limpa-se o umbakisi(quarto das divindades), troca-se às águas(maza) dos(buzangue) quartinhas e renovam as makúria (comidas) 
dos pratos, e cada divindade tem a sua própria kúria (comida) especial, e a esse trabalho da-se o nome de sukula Nkisi. 

ALGUNS DOS NKISI CULTUADO NO CANDOMBLE ANGOLA 
Nkisi não possuí qualidades pois cada um é um nkisi unico .
Qualidades não fazem parte de nossa cultura raiz que é bantu .
Dentro do candomblé angola foram agrupado por semelhança e colocados em grupos que se assemelham ao habitat que os representa.
Existe 'nomeoclaturas' a cada pessoa que se inicia e dando um suna(nome)a divindade mas no intuito de ser unico e não inventar qualidades. 
Esse assunto muitas vezes não e aceito por muitos do candomblé angola por estarem seguindo um seguimento as sombras das divindades nago.
Para ficar mais claro a nós esta e uma lista de alguns dos nkisi cultuado no candomblé angola 
Cada um sendo nkisi unico não fazendo parte de qualidades .

Oluvaiá: nkisi do barro vermelho.

Vanjira: nkisi feminina que rege o ciclo da menstruação .

Pambun'jila: O senhor dos caminhos estradas e encruzilhadas . 

Mukiba; nkisi feminina do trabalho das mulheres de coleta .

Mavile: guardião interno do izó.

Mavangu: controla o portão de entrada do Inzo pelo lado de fora.

Maviletango:nkisi da ordem e guardião.

Mpemba:não e um nkisi e sim a representação do ar e da pureza .(uma das energia divina de zambe)

nKosi: e tido como um grande guerreiro temido por todos .

Mukumbe: guerreiro e tambem tido como agricultor .

nGuzu: engloba as energias dos caçadores de animais.

Kabila: pastor. O que cuida dos rebanhos e das manadas .

Mutalambo: nkisi aquatico/caçador e tido como um jacare pela mitologia esposo de kaiangu caçador, vive em florestas e montanhas; deus de comida abundante.

nGongobira: caçador jovem e pescador.

Mutakalambo:o mesmo que mutalambo.

Terekompensu: mkisi das aguas e da pesca.

Katende: Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais tido como um pequeno largato .

Nzazi:nkisi do raio e do fogo.

nZazeLoango: o mesmo nkisi nZaze apenas um titulo nkisi do magma da terra .

Kavungo:,nkisi da terra e do barro.

Kafungê,nkisi da terra protege contra as doenças.

Kingongo: que levam as pestes e doença embora.

Nsumbu : Senhor da terra.

Hongolo: nkisi serpente representado por um arco iris.

Angorô-mea: nkisi serpente irmã gêmea de hangolo.
nZingalubomdo:representa o ar atmosférico.

Kitembo: nkisi dos ventos esposo de nBulusema com quem divide seus ventos .

Kitembu tem como sua representação o bambu .

Samba Zundo: nkisi -mea que ocupa também o lugar de esposa de Mutakalombo tido pelas lendas populares .

Mutanjinji: divindade feminina que superintende a esfera dos animais 

Kaiangu: nkisi da fauna terrestre e divide dominio com Mutakalambo.

Matamba: nkisi que divide o magma com nZazeLuango .

nBulusema: nkisi esposa de kitempo que rege os ventos 

Kisimbi : a grande mãe; deusa de lagos e rios e tida como uma sereia de aguas doces .

ndandalunda: nkisi dos rios de lunda de qual herdou parte de seu nome considerada o leito do rio 
nDandalunda e considerada uma princesa por ser de extrema beleza tendo parentesco com as kiandas (sereias) . .

Karamuse:senhora das aguas turbulenta reside nos rios esse nkisi não tem kijila com ndandalunda pois dividem o mesmo elemento .

kaiala:divindade do mar e oceanos tida como utero materno pois todos seres viva teve inicio nas águas de kaiala.

Kaitumbá:divindade do mar 
mikaia:um dos nomes de kaiala 
Mikaiá:divindade dos oceanos 

Kokueto ou kakuetu :divindades do oceano é metade mulher e metade peixe .

Kianda : todas mama dia maza (mãe d'agua)na cultura bantu são tidas como uma kianda (sereia)cada uma em seu dominio particular .
com exeção a hangolo-mea que tambem e considerada das aguas/ar e representada por uma serpente .

Samba kalunga:divindade do aceano 

nZumbarandá: a mais velha das nkisi senhora da lama e dos emcharcados.

ganga Zumba é um termo errado porque ganga significa sujeira 
Kanga Zumba : nkisi do kanga( poco) seu nome quer dizer poço roxo .

Nwunji: nkisi gemeos da justiça. representa a felicidade de juventude .

Lembádile: foi o primeiro Nkisi criado por Zambi

Lembarenganga:um dos nkisi que participou da criação
Jakatamba:um dos nkisi da pureza e do ar.

Jafurama:nkisi do ar

Kassuté:esse nkisi é um dos mais velhos guerreiro .

Lembá:nome abreviado de lembadile

Gangaiobanda: um dos nkisi da criação.

Essa é uma pequena lista tendo em vista os inumeroso jinkisi existente.

Fontes
1º Candomblé bantu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9_bantu

2º Novas revelações SOBRE O Inicio do Congo Angola na Bahia antes Maria Genoveva do Bonfim: 

http://inzotumbansi.org/home/maria-genoveva-do-bonfim-o-nascimento-da-nacao-congoangola-no-brasil/
Obs; 
Um outro texto que foi tao difundido e  que devemos também questionarmos , por varias inconsistências  ali reveladas de acordo as  representatividades que inseriam o inicio do candomblé esta muito,muito confusa e o Panteão ali evidenciados, tal como a sua localização,seus ritos e suas raízes, sei não viu  é bom lermos o texto e analisarmos o texto  chamado ''Do Calundu ao Candomblé''

''Presentes no Brasil durante todo período colonial, os rituais de fé africanos ganharam seu primeiro templo no início do século XIX, erguido nos fundos de uma igreja em Salvador.''
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/do-calundu-ao-candomble


SOU BANTU TAMBEM...




A Historia dos Povos Bantus no Brasil, constitui um legado inestimável universo de beleza, simplicidade e luta de resistência,apesar das tentativas de silencia-lo,no apagamento de seus cultos, ritos e dos nossos Inquices, mas isso é impossível uma vez que os Bantus e o Candomblé Gongo-Angola se definem profundamente nos traços de nossa identidade cultural nossa fé e em nossas Raízes aprofundadas não ha, candomblé sem raiz e sem FOLHAS (Inçabas) e foi dos Calundus da vida é que vinhemos.... Salve: AS FAMÍLIAS DE SANTO DO CANDOMBLÉ DE CONGO-ANGOLA OS BANTUS NO BRASIL, salve os antepassados,salve . Maria Corqueijo Sampaio, dijina Malamdiasambe, salve Roberto Barros Reis, do iNzoTumbenci,salve Gregório Maqüende salve Maria Nenén, Sra. Genoveva do Bonfim, Gregório Makwende, Amburaxó, do Sr. Miguel Arcanjo de Souza, Mariquinha Lemba Gomeia, Sr, Joãzinho da Goméia, Tatá Londirá salve muxicongo,ovimbundo,kimbundo.
Salve os inkices


Socializo os ,EXCELENTES artigos, nos quais traduzem e mostram a verdade perfeitamente da Historia dos povos Congos-Angola os Bantus no Brasil,e suas traetorias

Texto I

por Tata Kiundundulu – Professor Doutor Sérgio Paulo Adolfo, Tata Kisaba do Nzo Tumbansi
Texto I- A Historia do Povo Bantu, 
A grande maioria dos 11.000.000 habitantes que formam a população de Angola, são de origem Bantu. No entanto, outra considerável parte é formada por misturas que começaram muito cedo: primeiramente. entre os diversos grupos que migraram para o território e depois com Europeus (na grande maioria Portugueses) durante a colonização. Continue lendo Aqui.http://www.inzotumbansi.org/malunda/47-a-historia-do-povo-bantu

Texto II

AS FAMÍLIAS DE SANTO NO CANDOMBLÉ DE CONGO-ANGOLA
Em um artigo intitulado TOMA KWIIZA KYA KIZOONGA BANTU! NZAAMBI KAKALA YETO! de Taata Lubitu Konmannanjy – Unzó kwa Mpaanzu – Raimundo Nonato da Silva, publicado no site http://www.inzotumbansi.org/, o autor nos apresenta uma composição das famílias de santo pertencentes ao candomblé de congo-angola no Brasil.

Segundo ele, o candomblé de congo-angola compõe-se de cinco grandes famílias sendo a primeira delas a família de Maria Nenén, Sra. Genoveva do Bonfim, seguida de Gregório Makwende, depois da família Amburaxó, do Sr. Miguel Arcanjo de Souza, da família de Mariquinha Lemba e da família Gomeia, do Sr, Joãzinho da Goméia, Tatá Londirá. Ainda segundo o autor, em entrevista dada a nós no dia 21.01.2010, na sede da Acbantu em Salvador-Ba., a família de Maria Nenén é de origem muxicongo, a de Makweende é de origem ovimbundo, a de Mariquinha Lemba é de origem kimbundo, enquanto a Amburaxó e a Goméia já nasceram misturadas com outras nações

Continue lendo aqui http://www.inzotumbansi.org/noticias/84-as-familias-de-santo-no-candomble-de-congo-angola

Fotos google imagens http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=o+legado+do+povo+bantu&psj=1&bpcl=39650382&biw=1024&bih=677&bav=on.2%2Cor.r_gc.r_pw.r_qf.&noj=1&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=3ZfCULa0OMjD0QG6moGQAQ

III Texto 
Novas revelações SOBRE O Inicio do Congo Angola na Bahia antes de Maria Genoveva do Bonfim: 

O Nascimento da Nação Congo/Angola no Brasil.

A história do candomblé de congo-angola no Brasil está amparada quase que só na oralidade do Povo-de-santo angoleiro e seus registros escritos bibliográficos expressivos são muito escassos. Os poucos registros existentes são de Edison Carneiro, dignos de crédito, é verdade, mas em alguns momentos extremamente confusos e pouco esclarecedores. Em Religiões Negras – Negros Bantos, editado pela primeira vez em 1937 ele usa a terminologia reducionista “candomblé de caboclo” para referir-se aos candomblés bantu. Explica o autor, que os candomblés de caboclo eram uma mistura de práticas nagôs, ameríndias e de catolicismo e, ainda segundo ele, os bantu não tinham mitologia nem deuses suficientes para seu culto e por isso apoderaram-se dos orixás nagôs, das figuras de índios e da mitologia indígena, isso tudo sincretizado com o catolicismo popular. Pouco mais adiante, no entanto, ele diz que o único candomblé bantu, de nação Congo existente era o Terreiro de Santa Bárbara, de Manuel Bernardino da Paixão.
CONTINUE LENDO....
http://inzotumbansi.org/home/maria-genoveva-do-bonfim-o-nascimento-da-nacao-congoangola-no-brasil/

..https://www.facebook.com/photo.php?fbid=454669211237225&set=a.273648239339324.57366.100000824493986&type=1&theater

UM PLANO QUASE QUE PERFEITO...



‘’Ler o livro - Os Mitos Africanos no Brasil: Antonio Joaquim de Souza Carneiro. do "pai" do Edison Carneiro,Até o culto a Kyanda na Bahia ele menciona.’’

Essa foi a excelente referencia dada pelo senhor, Aristoteles Kandimba, apos uma publicação que fiz sobre Os ''Nkisis'' ''Inkisis'' Deuses ancestrais africanos do Povo Bantu, do Candomblé, Angola-Congo no Brasil ,inviabilizados pelo livro de Edson Carneiro e por vários meios de ranços https://www.facebook.com/photo.php?fbid=680305318673612&set=a.273648239339324.57366.100000824493986&type=1&theater

Aristoteles Kandimba continuou e disse :''Edison Carneiro deu continuidade ao mito da supremacia e hegemonia yoruba nago no Brasil que prevalece. Um mito. Sem ele e companhia muitos sacerdotes e sacerdotisas nao se tornariam nas celebridades que são hoje rs rs''.

Essa afirmativas e indicações fez compreender mais ainda por meio dessa fonte,de que forma e como foi construída e consolidada á historia do mito da supremacia e hegemonia yoruba nagô, no Brasil que prevalece. um mito ate hoje,. 

Foi formada por pensadores como Nina Rodrigues, Antonio Joaquim de Souza Carneiro ,Edison Carneiro e Companhia... e representantes do candomblé nagôs consolidaram a estrategia de supremacia, através do detrimento feito de outras culturas.

SOCIALIZANDO O LIVRO INDICADO,PARA COMPREENSÃO GRATUITAMENTE EM PDF....

- Os Mitos Africanos no Brasil: Antonio Joaquim de Souza Carneiro.1937
http://www.brasiliana.com.br/obras/os-mitos-africanos-no-brasil-ciencia-do-folclore

terça-feira, 27 de maio de 2014

Livro sobre o Mapa de Conflitos envolvendo injustiça ambiental e saúde no Brasil será lançado amanhã em Salvador – BA

Por , 26/05/2014 16:28
Capa Mapa de Conflitos

CPT/BA
Um inventário dos conflitos envolvendo injustiça ambiental no Brasil, que mostra como estes estão aumentando em número e gravidade, como resultado de um projeto hegemônico de desenvolvimento injusto e insustentável. É o que nos revela o livro Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil: o Mapa de Conflitos(Editora Fiocruz), que será lançado amanhã, dia 27 de maio, às 15h, no auditório do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Rua Ribeiro Santos, 42, Pelourinho, Salvador -BA), com a presença de uma de suas organizadoras, Tania Pacheco – que o coordenou ao lado de Marcelo Firpo Porto (Fiocruz) e Jean Pierre Leroy (Fase) – e Diogo Rocha, um dos autores. A apresentação do livro é de Joan Martinez Alier (Universidade Autônoma de Barcelona).Continue lendo aqui  na Fonte >
http://racismoambiental.net.br/2014/05/livro-sobre-o-mapa-de-conflitos-envolvendo-injustica-ambiental-e-saude-no-brasil-sera-lancado-amanha-em-salvador-ba/